Governos locais, sociedade civil e setor privado lançam Estratégia ODS

Entre os objetivos da coalizão inédita estão promover avaliações e ações críticas, mobilizar pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e fomentar políticas Sociedade civil, setor privado e governos...

Entre os objetivos da coalizão inédita estão promover avaliações e ações críticas, mobilizar pelo compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e fomentar políticas

Sociedade civil, setor privado e governos locais se uniram em uma coalizão inédita para fortalecer o compromisso brasileiro com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Entre as finalidades da união estão promover avaliações críticas sobre a adoção dos objetivos, fomentar políticas públicas, articular atores-chave e mobilizar formadores de opinião, movimentos sociais e gestores para a urgência de atingir as metas que compõem os ODS.

Os ODS são 17 metas globais, com diversas submetas, que devem ser aprovadas em reunião plenária com status de Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Hoje, a sociedade civil brasileira assume seu pioneirismo e liderança na mobilização, lançando uma campanha para redes sociais, além da Plataforma ODS (plataformaods.org.br), que se propõe a ser um canal de informação profunda e precisa sobre o tema.

Com o mote “O que você tem a ver com isso”, a campanha de redes sociais com 17 peças (uma para cada ODS) busca, mais do que divulgar uma ideia, informar, qualificar o debate, mobilizar e mostrar que a implementação dos ODS no Brasil depende da participação da sociedade, dos governos e do setor empresarial de maneira crítica e propositiva.

Compõem a iniciativa a Associação Brasileira de ONGs (Abong), a Agenda Pública, a Fundación Avina, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a Fundação Abrinq, o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), o Instituto Ethos e a Rede Nossa São Paulo.

“Os ODS têm capacidade de mobilizar os mais diversos atores sociais para uma agenda positiva, com horizonte mais amplo, até 2030. É uma agenda de oportunidades, fundamental no atual momento”, afirma Sergio Andrade, diretor executivo da Agenda Pública. “Precisamos de uma agenda de país capaz de tratar dos desafios do desenvolvimento brasileiro, que trabalhe com o enfrentamento das desigualdades, passando pelo acesso a serviços públicos de qualidade, chegando às políticas de desenvolvimento econômico sob bases sustentáveis”, acrescenta.

Uma rede de mobilização

Segundo a diretora da Fundación Avina para o Brasil, Glaucia Barros, os ODS sintetizam uma excelente oportunidade para que governos, organizações empresariais, acadêmicas e sociais convirjam em concepção, método e gestão para uma agenda sistêmica de impacto na qualidade de vida no planeta com perspectivas para as gerações futuras. “A Avina se identifica com esta pauta e disponibiliza para sua rede de parceiros e interlocutores em 21 países da

América Latina, sua plataforma de programas e capacidade de colocar em diálogo e ação integrada a diversidade de atores necessária à boa consecução da agenda ODS”, diz.

Para o presidente da Fundação Abrinq, Carlos Tilkian, fazer a discussão dos ODS junto aos governos locais e construir o ambiente para que esses governos possam, já a partir de 2016, organizar seu planejamento e propor investimentos orientados pelos ODS são importantes passos para reduzir as desigualdades no Brasil.

“A garantia de direitos de crianças e adolescentes está intrinsecamente relacionada ao cumprimento dos ODS no Brasil. Atuaremos junto ao governo, nas suas três esferas, para que sejam elaboradas e implementadas as políticas e programas que nos colocarão na rota certa para a promoção do desenvolvimento sustentável. Junto com a sociedade civil, pressionaremos os líderes e faremos o monitoramento do cumprimento das metas dos próximos 15 anos”, diz.

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Histórico e desafios

A negociação mundial para a construção dos ODS vem ocorrendo desde 2013. O Brasil participa das discussões e definições, e tem como posição defender a erradicação da pobreza como prioridade nas iniciativas para o desenvolvimento sustentável.

Os ODS deverão constituir um conjunto integrado e indivisível de prioridades globais para o desenvolvimento sustentável. Os precursores dos ODS foram os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), vigentes até este ano. Entende-se que os objetivos a serem aprovados agora em setembro avançaram muito para completar a missão dos ODM, enfocando os três pilares fundamentais da sustentabilidade: o social, o ambiental e o econômico.

A Estratégia ODS avalia ainda que a agenda atual é mais desafiadora que sua antecessora. Por isso, espera promover maior protagonismo dos governos locais, das organizações da sociedade civil e do setor privado na reflexão e na adoção de políticas alinhadas aos ODS.

Organizações responsáveis:

Abong – www.abong.org.br

Agenda Pública – www.agendapublica.org.br

Centro de Estudos em Sustentabilidade/FGV – www.gvces.com.br

Frente Nacional de Prefeitos (FNP) – www.fnp.org.br

Fundação Abrinq – www.fundabrinq.org.br

Fundação Avina – www.avina.net/por/

Gife – www.gife.org.br

Instituto Ethos – www.ethos.org.br

Rede Nossa São Paulo – www.nossasaopaulo.org.br

Contato: [email protected]

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