Acordos globais de direitos humanos podem reduzir desigualdades contra os indígenas, diz UNFPA

Em encontro na Universidade de Brasília (UnB) com alunos e pesquisadores indígenas, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) elogiou na terça-feira (17) o interesse dos povos originários em conhecer acordos internacionais de...

Em encontro na Universidade de Brasília (UnB) com alunos e pesquisadores indígenas, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) elogiou na terça-feira (17) o interesse dos povos originários em conhecer acordos internacionais de direitos humanos. Para a agência da ONU, convenções podem fortalecer mobilização pelo fim das disparidades enfrentadas pelas comunidades no Brasil.

Em encontro na Universidade de Brasília (UnB) com alunos e pesquisadores indígenas, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) elogiou na terça-feira (17) o interesse dos povos originários em conhecer acordos internacionais de direitos humanos. Para a agência da ONU, convenções podem fortalecer mobilização pelo fim das disparidades enfrentadas pelas comunidades no Brasil.

“Estudantes indígenas têm demonstrado grande interesse em conhecer mais sobre marcos internacionais de direitos humanos e espaços multilaterais, a exemplo do Programa de Ação da Conferência Internacional de População e Desenvolvimento de 1994 e do Consenso de Montevidéu de 2013, como marcos que possam, a partir de perspectivas interculturais, contribuir para superação de situações de vulnerabilidade e para a redução de iniquidades”, avaliou Anna Cunha, oficial de programa do UNFPA e responsável pelo tema juventude.

A especialista participou de um debate sobre sexualidade da IV Semana de Acadêmicos Indígenas da UnB. Até amanhã (19), o evento promove discussões sobre os desafios enfrentado pelos povos originários nas áreas de saúde, educação e direitos.

Um dos objetivos do encontro é a construção e a melhoria de políticas específicas voltadas para estudantes indígenas. Outras pautas, como saúde mental, presença indígena no espaço político, arte, diversidade linguística e cinema, também estão na programação.

Fonte: ONU BR