Paraná cria programa de logística reversa de medicamentos

A governadora Cida Borghetti lançou nesta quarta-feira, no Palácio Iguaçu, o Programa Estadual de Logística Reversa de Medicamentos. O Paraná é pioneiro neste modelo de destinação de medicamentos que engloba a atuação dos setores...

A governadora Cida Borghetti lançou nesta quarta-feira, no Palácio Iguaçu, o Programa Estadual de Logística Reversa de Medicamentos. O Paraná é pioneiro neste modelo de destinação de medicamentos que engloba a atuação dos setores farmacêutico, da indústria e do governo. A governadora destacou que o Paraná está na vanguarda e no caminho certo para a modernização dos serviços públicos e melhor atendimento da população.

Com a adoção do programa, a Secretaria de Estado da Saúde assinou com o Sindusfarma, Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo, e com o Sindifarma, Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Paraná, carta de intenções para a realização de campanhas anuais de destinação correta de medicamentos e instalação de pontos de coleta. O secretário da Saúde, Antônio Carlos Nardi, ressaltou o trabalho de conscientização da população a respeito do uso e do descarte de medicamentos.

Essa fase do Programa de Logística Reversa de Medicamentos contempla duas campanhas anuais de destinação de medicamentos recepcionados em 250 pontos de coleta e recebimento com 30 dias de duração cada. A intenção é chegar a 500 pontos de coleta em todo o Estado. O Governo do Estado por meio das secretarias da Saúde e do Meio Ambiente será responsável por orientar, acompanhar, fiscalizar e divulgar o programa no Estado. A recepção, preparação, armazenagem temporária e gerenciamento dos contentores ficará a cargo dos setores farmacêuticos e industrial. O diretor do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo, Sindusfarma, Jair Calixto, disse que a intenção do acordo é estruturar um modelo que poderá ser ampliado a outros estados.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná, Sindifarma, Edenir Zandona Junior, já existem 120 estabelecimentos que fazem o trabalho de maneira espontânea, sendo 40 em Curitiba.  Paulo Costa Santana, diretor estadual de Vigilância Sanitária, alerta que a destinação incorreta de medicamentos é um risco à saúde pública. Além da saúde humana, o descarte incorreto também tem impacto ambiental, como explicou o secretário do Meio Ambiente, Antônio Carlos Bonetti. Na ocasião, a governadora Cida Borghetti também liberou 50 milhões de reais para fortalecer as ações de saúde nos 399 municípios do Paraná.

(Repórter: Amanda Laynes)

Fonte: Agência de Notícias do Paraná