Festival ODS: um dia de atividades para promover a Agenda 2030 da ONU entre cidadãos e instituições públicas e privadas

O evento, que ocorrerá em São Paulo em 13 de novembro, pretende sensibilizar o público com debates, oficinas, atração cultural e cases de soluções que já atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela Nações...

O evento, que ocorrerá em São Paulo em 13 de novembro, pretende sensibilizar o público com debates, oficinas, atração cultural e cases de soluções que já atendem aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela Nações Unidas. A ideia é mostrar também como cada um pode fazer sua parte nessa mobilização global pelo planeta

Falar de sustentabilidade é falar de uma responsabilidade que cabe a cada indivíduo na sociedade, além de instituições públicas, privadas e governos na construção de um mundo de oportunidades para todos, com respeito às diferenças e aos limites ambientais. É possível fazer isso acontecer mesmo com tantas dificuldades políticas e econômicas? Existem soluções viáveis? Essas questões estarão no centro das conversas do primeiro Festival ODS, que ocorre em 13 de novembro, em São Paulo. Evento inovador que promove experiências mão na massa, reunindo diferentes pensamentos e setores, para conhecer e construir soluções concretas para problemas públicos de desenvolvimento sustentável.

Realizado pela Agenda Pública e pela Estratégia ODS, a ideia é promover a Agenda 2030, plano de ação mundial criado pelos países que integram a Organização das Nações Unidas (ONU) para alcançar 169 metas a partir de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). E faltando apenas dez anos para que o prazo se esgote, organizações brasileiras que lideram essa agenda têm trabalhado para promover uma verdadeira revolução da narrativa sobre desenvolvimento sustentável, favorecendo um maior engajamento de governos, empresas e da sociedade civil em soluções concretas.

“Esse debate vai muito além dos temas ambientais. Estamos falando de emprego, segurança pública, transformação da economia e de qualidade dos serviços públicos. Precisamos dar destaque às muitas soluções que têm surgido mundo afora para resolver estes problemas complexos. São caminhos para conquistarmos um maior bem-estar, mesmo em tempos de crise. ODS não é agenda de problemas é uma agenda de soluções, com propostas de novos modelos de trabalho, soluções viáveis de governança, tecnologia e financiamento”, diz Sergio Andrade, diretor-executivo da Agenda Pública, organização especializada no aprimoramento de serviços públicos e que coordena a secretaria executiva da Estratégia ODS, coalizão de organizações com o propósito de ampliar e qualificar o debate, propondo meios de implementação efetivos.

Com cofinanciamento da União Europeia, o festival espera democratizar essa discussão no Brasil, não apenas com governos, empresas e academia, mas envolvendo a população. Nesta primeira edição, o tema será a ODS 11 Cidades e Comunidades Sustentáveis com foco em desenvolvimento econômico, redução de desigualdades, trabalho decente para todos, entre outros assuntos. Os debates serão baseados em casos reais.

As metas globais dos ODS são baseadas em questões cotidianas que afetam a vida de qualquer pessoa: educação de qualidade, erradicação da pobreza, igualdade de gênero, saúde e bem-estar, paz, justiça, consumo responsável, energias limpas, redução de desigualdades, crescimento econômico inclusivo, entre outras.

Serão abordados:

  • Novos modelos de trabalho intersetoriais e colaborativos, que contrastam com a maneira como empresas, governos e sociedade civil atuam normalmente;
  • Políticas públicas fragmentadas que não chegam à origem dos problemas complexos e transversais enfrentados pelas cidades no contexto atual;
  • A experiência de usuários e cidadãos, geralmente, não é valorizada e nem conhecida pelos gestores públicos;
  • As cidades acolhem mais da metade da população mundial e também têm enorme potencial para destravar os problemas que enfrentam;
  • O bem-estar dos cidadãos nas grandes metrópoles.

“O propósito é furar a bolha. Teremos empresas, governos e especialistas de diferentes posições discutindo práticas concretas para o desenvolvimento sustentável no país. Somente assim é possível resolver um problema complexo. O público também poderá participar de experiências interativas e oficinas. Não é lugar somente para discutir ideias, mas para extrair aprendizados e apontar o pulo do gato que favoreceu a implementação das práticas”, reforça Sergio.

Surpresas estão reservadas para explorar os sentidos dos participantes do Festival, que será na Biblioteca Mário de Andrade, um dos espaços mais simbólicos da cultura paulistana, no Centro da cidade. Será um dia de inovação, cooperação, confiança, escuta, trabalho em rede, impacto coletivo, além de uma atração cultural.

“Queremos instigar o público com uma pergunta: você fará parte da mudança? Você está dentro? Esperamos que as pessoas não percam a chance de fazer parte desse movimento para transformar o jeito como vivemos”, completa o diretor da Agenda Pública.

Saiba mais:

Local: Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, 94 – República, São Paulo/SP

Horário: 9h às 19h

Gratuito

Programação completa e inscrições: https://www.sympla.com.br/festival-ods__616693