No ano de 2020, algumas pesquisas (como a Survey Report – Board Governance During the Covid-19 Crisis – GNDI) apontavam tendências que poderiam afetar os negócios durante e após a pandemia. E a principal tendência apontada era O ESG, que nada mais é do que uma sigla representativa dos termos “Environmental, Social and Governance”. Em português, também é conhecida como ASG (Ambiental, Social e Governança).
Essencialmente, são os três principais critérios que caracterizam negócios e empresas sustentáveis e perenes, com maior resiliência em relação a riscos e com baixo custo de capital. Por isso, funciona como uma espécie de métrica para que as organizações possam desenvolver estratégias de boas práticas que visem não somente o lucro, mas também o desenvolvimento sustentável de suas atividades, colaboradores, clientes e da comunidade em seu entorno.
E nos últimos anos, as empresas passaram a realizar esforços para adaptar seus planejamentos, estratégias e políticas. Dessa forma, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável podem ser utilizados como um norte para identificar desafios, necessidades de mudança, vulnerabilidades e potencias de cada organização.
E então, empresas conseguem identificar, com mais facilidade, os principais pontos que devem concentrar esforços para uma performance mais lucrativa e sustentável.
Por outro lado, também é importante impulsionar as parcerias multissetoriais. Uma organização que possui uma política direcionada ao ESG (e consequentemente aos ODS), impacta diretamente nas ações de diversos setores. Formar parcerias com sociedade civil, universidade, governos municipais e outros membros do setor privado torna-se essencial para potencializar esforços e atingir melhores resultados.
E nesse sentido, a Estratégia ODS pode auxiliar. Somos uma coalizão que procura engajar e conscientizar atores-chave da sociedade a respeito de seu papel e dos esforços necessários para que o cumprimento da Agenda 2030 no país seja bem-sucedido.